Na próxima sexta-feira, teremos também
no Brasil, a Black Friday. Uma data onde as empresas fingem que dão descontos e
os clientes fingem que acreditam. Ironias à parte, alguns poucos produtos até são
negociados com descontos reais e consideráveis.
Seguindo essa tendência americana, poderíamos
logo arrumar uma forma de imitar o Thanskgiving Day (dia de ação de graças),
não acham?
Saindo do contexto comercial e indo para as notícias mais vistas dos últimos dias, mas
utilizando o termo Black Friday, que traduzido é Sexta Feira Negra, gostaria de
lembrar como foi a nossa última sexta-feira negra. Não estou falando da Black
Friday do ano passado, mas de algo mais recente, de uma triste sexta-feira 13
onde o mundo todo voltou às atenções para Paris. A cidade luz teve o seu dia de
trevas. Dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas, registrando o
maior ato violento na França desde a Segunda Guerra mundial.
Sabemos que no Brasil, por exemplo, morre muito mais
gente vítima da violência que na França, mas gostaria de refletir um pouco
sobre o motivo dessas mortes que foram assumidas pelo Estado Islâmico. Por que
o Estado Islâmico faz esse tipo de coisa? Por que são tão violentos? Os
muçulmanos matam e são mortos pensando fazerem em nome de Deus. Para entender
melhor o que estou dizendo, saiba que os carrascos muçulmanos quando vão matar
alguém, costumam dizer Allahu Akbar, que
significa ‘Deus é grande’. Veja também esse pequeno trecho do Alcorão, capítulo
9, versículo 111:
“Deus cobrará dos fiéis o sacrifício
de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão
e serão mortos”.
O que está escrito no versículo acima
não é uma novidade, não para quem lê a Bíblia. Pois Jesus já havia falado sobre
esse tipo de atitude. Veja:
“Tenho-lhes dito tudo isso para que
vocês não venham a tropeçar. Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá
o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus. Farão
essas coisas porque não conhecem nem o Pai, nem a mim”. João 16.1-3
Os muçulmanos pensam que conhecem a
Deus, mas não há como servir ao Deus Pai ignorando ou menosprezando o Deus Filho
(1 Jo 5.1). E o Filho nos ensinou o amor, a Deus (Mc 12.30), ao próximo (Mc
12.31), inclusive podendo o próximo ser meu inimigo (Mt 5.44).
Portanto, diante do cenário atual, não temos outra alternativa a
não ser orar pelos que estão sofrendo e pelos que nos perseguem, e de alguma
forma, apresentar às pessoas ao nosso redor o Deus que é amor, o Deus que
provou esse amor na primeira Black Friday, uma sexta-feira que costumamos chamar
de sexta-feira da paixão, que houve trevas do meio dia às três da tarde (Mt 27.45),
onde Ele foi crucificado e depois de três dias ressuscitou, para que eu e você tivéssemos
os nossos pecados perdoados e com isso herdar a vida eterna.
É nesse Deus que creio! No Deus que
transforma uma Black Friday numa eternidade de paz, amor e alegria, não no deus
que transforma um dia comum em tragédia mundial.
Que Deus tenha misericórdia de nós e
nos ajude na missão de testemunhar a verdade!