terça-feira, 24 de novembro de 2015

Retrato da última Black Friday

         Na próxima sexta-feira, teremos também no Brasil, a Black Friday. Uma data onde as empresas fingem que dão descontos e os clientes fingem que acreditam. Ironias à parte, alguns poucos produtos até são negociados com descontos reais e consideráveis.
         Seguindo essa tendência americana, poderíamos logo arrumar uma forma de imitar o Thanskgiving Day (dia de ação de graças), não acham?
Saindo do contexto comercial e indo para as notícias mais vistas dos últimos dias, mas utilizando o termo Black Friday, que traduzido é Sexta Feira Negra, gostaria de lembrar como foi a nossa última sexta-feira negra. Não estou falando da Black Friday do ano passado, mas de algo mais recente, de uma triste sexta-feira 13 onde o mundo todo voltou às atenções para Paris. A cidade luz teve o seu dia de trevas. Dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas, registrando o maior ato violento na França desde a Segunda Guerra mundial.
Sabemos que no Brasil, por exemplo, morre muito mais gente vítima da violência que na França, mas gostaria de refletir um pouco sobre o motivo dessas mortes que foram assumidas pelo Estado Islâmico. Por que o Estado Islâmico faz esse tipo de coisa? Por que são tão violentos? Os muçulmanos matam e são mortos pensando fazerem em nome de Deus. Para entender melhor o que estou dizendo, saiba que os carrascos muçulmanos quando vão matar alguém, costumam dizer Allahu Akbar, que significa ‘Deus é grande’. Veja também esse pequeno trecho do Alcorão, capítulo 9, versículo 111:
“Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos”.
         O que está escrito no versículo acima não é uma novidade, não para quem lê a Bíblia. Pois Jesus já havia falado sobre esse tipo de atitude. Veja:
“Tenho-lhes dito tudo isso para que vocês não venham a tropeçar. Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus. Farão essas coisas porque não conhecem nem o Pai, nem a mim”. João 16.1-3
         Os muçulmanos pensam que conhecem a Deus, mas não há como servir ao Deus Pai ignorando ou menosprezando o Deus Filho (1 Jo 5.1). E o Filho nos ensinou o amor, a Deus (Mc 12.30), ao próximo (Mc 12.31), inclusive podendo o próximo ser meu inimigo (Mt 5.44).
Portanto, diante do cenário atual, não temos outra alternativa a não ser orar pelos que estão sofrendo e pelos que nos perseguem, e de alguma forma, apresentar às pessoas ao nosso redor o Deus que é amor, o Deus que provou esse amor na primeira Black Friday, uma sexta-feira que costumamos chamar de sexta-feira da paixão, que houve trevas do meio dia às três da tarde (Mt 27.45), onde Ele foi crucificado e depois de três dias ressuscitou, para que eu e você tivéssemos os nossos pecados perdoados e com isso herdar a vida eterna.
         É nesse Deus que creio! No Deus que transforma uma Black Friday numa eternidade de paz, amor e alegria, não no deus que transforma um dia comum em tragédia mundial.
      Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude na missão de testemunhar a verdade!
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