Hoje é sexta-feira 13. Sabe o que isso quer dizer? Nada!
Pelo menos para nós cristãos não significada nada, mas têm muita gente
supersticiosa por aí.
No
Novo Testamento, a palavra grega deisidaimonoâ
trata-se do adjetivo ‘supersticiosos’ que também pode ser traduzida, como de
fato foi, como ‘religiosos’, ou seja, a religiosidade é sinônimo de superstição.
Ir à igreja aos domingos para não ter uma semana amaldiçoada, deixar a Bíblia
aberta no Salmo 91 para proteger a casa, ler o mesmo salmo ou fazer a mesma
oração todos os dias por rotina, dentre outras coisas, são atitudes de religiosidade.
A
superstição e a religiosidade têm piorado nas igrejas devido aos falsos
mestres. A carta de Judas fala sobre eles, citando-os como dissimulados (Jd 3),
alucinados (Jd 8), corruptos (Jd 10) e muito mais. Judas diz que eles se infiltram entre os
cristãos para transformar graça em libertinagem (Jd 4), culto em ritual
religioso.
Não
podemos confundir fé com superstição ou religiosidade. Nós temos a cruz de Cristo
como símbolo da fé cristã, não como amuleto da sorte. Temos a Bíblia como a
verdade que nos leva à Cristo, não como um instrumento físico de proteção
pessoal, ou seja, ao invés dela decorar a nossa casa ou ser um material obrigatório
no culto, tenhamos a Bíblia como um precioso livro onde o Senhor nos deixou
instruções para nos aproximar dEle e cumprir os propósitos e planos que Ele
mesmo fez para nós.
Se
nascemos em Deus foi por meio da palavra, pois a fé vem pelo ouvir (Rm 10.17),
logo, quando nascemos, vencemos o mundo através da fé (1 Jo 4.5), então, não
temos o que temer. Como o próprio apóstolo Paulo nos diz em 2 Timóteo 1.12b: “porque eu sei em quem tenho crido e estou
bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.
É
Deus quem nos guarda na sexta-feira e em todos os outros dias da semana, no dia
13 e em todos os outros do mês, portanto, não temos o que temer.
Que
Deus lhe abençoe e lhe guarde hoje e sempre!