segunda-feira, 25 de maio de 2015

Não sou bom o suficiente

                  Algum dia você já pensou ou ouviu alguém dizer: “Não sou bom o suficiente”? Se sim, esse texto foi escrito especialmente para você!
         No livro de Juízes, no capítulo 6, temos uma história muito interessante, a história do chamado de Gideão. Imagine que você está em casa, lavando a louça do almoço sozinho(a) e então aparece um anjo? Consegue imaginar? Foi isso que aconteceu com Gideão, ele estava trabalhando, malhando trigo num tanque de prensar uvas e apareceu um anjo (Jz 6.11).
Gideão reage de variadas formas diante do anjo. Ele começa desanimado, depois medroso, pessimista, depois esperançoso, e por fim, impressionado. Diante de tantas reações quero destacar o segundo momento do diálogo.
“O Senhor se voltou para ele e disse: ‘Com a força que você tem, vá libertar Israel das mãos de Midiã. Não sou eu quem o está enviando?’
‘Ah Senhor’, respondeu Gideão, ‘como posso libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou o menor da minha família’”. Juízes 6.14-15
         Após ser convocado pelo Senhor a cumprir uma missão, Gideão está dizendo que, dentro da Tribo de Manassés, a família dele não tinha representatividade alguma, e se isso não bastasse, ele era o menor dentro da sua família, ou seja, se existia alguém que não tinha a menor chance de exercer liderança, era ele. Mas isso aos olhos do homem.
         É como se diante de um grande desafio disséssemos: “Deus, mesmo o Senhor sendo Onipotente, mesmo o Senhor podendo me capacitar, não vai dar certo porque eu sou fraco, eu não sei fazer nada, eu não vou chegar a lugar algum. Então, desculpa, tá?”
         Nos dias atuais, a concorrência é cada vez mais comum. Frequentemente somos comparados a outras pessoas naquilo que somos ou fazemos, mas isso pode ser perigoso, principalmente se partir de nós mesmos. O escritor Rick Warren no livro ‘Uma vida com propósitos’ nos dá duas razões para que jamais comparemos a nossa vida ministerial com outra pessoa: “Primeiro, você sempre irá achar alguém que pareça estar fazendo um trabalho melhor que o seu, e isso irá desencorajá-lo. Ou você sempre encontrará alguém que não pareça ser tão eficiente quanto você, e então se tornará arrogante”.
         Acredito que esse princípio pode ser aplicado em outras áreas da nossa vida como por exemplo a área acadêmica e a área profissional. Assim, ao invés de nos preocuparmos em superar alguém, nos preocuparemos em dar o nosso melhor afim de não correr o risco de nos tornar arrogantes e principalmente para evitar frustrações e desencorajamento.
E diante das frustrações, precisamos entender que Deus não tem planos incompletos, então, se algo não acontece, ou se não chegamos até onde desejávamos, ou estamos no caminho errado ou ainda não é a hora. E como descobrir isso? Renovando a nossa mente e buscando direção do Espírito Santo, em outras palavras, bíblia e oração. Não há como fugir disso!
         Demorou um tempo para Gideão entender que a força que derrotaria seus inimigos não viria dele, mas de Deus, mas no fim da conversa, após o Anjo do Senhor fazer subir fogo de uma rocha e consumir a sua oferta (Jz 6.21), a ficha caiu.
         Gideão entendeu que ele não era um zero à esquerda, mas um guerreiro do Senhor e, a partir daquele dia, ele mudou a sua postura. Ele entendeu que era Deus quem lutava por ele e então ele passou a depender de Deus. Uma das histórias mais conhecidas do livro de Juízes conta que com apenas 300 homens, não os 300 de Esparta, mas os 300 de Gideão, um exército que a bíblia diz que era tão numeroso como as areias da praia (Jz 7.12) foi vencido.
Que assim, como Gideão, possamos vencer o sentimento de inferioridade, e assim, ao invés de olharmos para as nossas limitações, olharmos para o poder infinito do Senhor que está ao nosso lado e então, com a capacitação dEle possamos alcançar vitórias em nossas batalhas, afinal, em Jesus somos mais que vencedores (Rm 8.37).
Que o Senhor abençoe sua vida e lhe conduza a vitória!
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