quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Deus é seu Papai Noel?


            Diz a lenda que, se uma criança se comporta direitinho, ela será recompensada no fim do ano pelo papai Noel.
É uma pena que não são só as crianças que algumas vezes são iludidas com essa tipo de história. Digo isso porque hoje, semelhante às crianças que acreditam ou acreditaram um dia em papai Noel, temos pessoas que acreditam que Deus age ou agirá da mesma forma. Pensam que, se forem boazinhas, se cumprirem os mandamentos, Deus terá a obrigação de dar o que essa pessoa quiser.
E a famosa teologia da prosperidade só alimenta esse pensamento. Como diz o cantor Juliano Son em uma de suas preleções: “Será mesmo que Deus está muito mais interessado em me dar coisas fúteis e tolas do que dar alimento ao necessitado?” De verdade, não creio nisso, como também disse o Pr Davi Lago em um dos seus artigos: “Não creio num Deus Silvio Santos que sai por ai perguntando: ‘Quem quer dinheiro?’”
Jesus fala claramente no capítulo 11 do evangelho segundo Lucas: “Peçam, e lhes será dado”.
Agora você deve estar pensando: O Eberson dessa vez não está falando coisa com coisa. Uma hora ele não crê no Deus que dá o que lhe é pedido, depois ele trás um texto bíblico que diz o contrário.
O contexto de Lucas 11 fala sobre dar o que for preciso, agora pergunto: Quantos de nós não pedimos coisas que talvez não estivéssemos precisando, não é mesmo? Coisas fúteis, caprichos, eu já pedi muito isso. Mas teve ocasiões que não foi bem assim, pois eu realmente precisava da atenção do Senhor, precisava da provisão dEle, foi ai que aprendi com dois personagens que falarei rapidamente sobre eles agora:
O rei Ezequias quando soube que iria morrer não teve forças nem para se levantar ou talvez se ajoelhar. Deitado como estava se virou para a parede e suplicou, se humilhou na presença do Senhor e com isso convenceu o Pai celestial a lhe dar mais 15 anos de vida. Veja a história em 2 Reis 20.
Em Mt 15.22-28 vemos a história da mulher Cananéia. Ela foi chamada de cadela (por metáfora) pelo próprio Jesus, mas, ao invés de se indignar, ela se humilhou pedindo ao Senhor que lhe desse migalhas. Esclarecendo a história, mesmo Jesus não se mostrando interessado a dar atenção à aquela mulher, a mesma continuou focada em ter pelo menos o mínimo dEle, pois ela sabia que o mínimo do Senhor Jesus já era suficiente para resolver todos os seus problemas, e por isso ela não perdeu a oportunidade que teve, se humilhou diante do Deus Filho e o convenceu a abençoá-la.
Concluindo a nossa linha de pensamento, afirmo que, a nossa boa conduta, as boas obras não nos garantirão a moradia nos céus e muito menos trarão recompensa aqui na terra. A recompensa que teremos será no céu e se chama galardão, e as boas obras que fazemos aqui na terra são apenas conseqüência do bom relacionamento que temos com Deus.
Então, não temos que convencer Deus com o que fizemos por Ele e pra Ele, pois se comparamos com o sacrifício na cruz, não fizemos absolutamente nada. Mas, ao pedirmos algo à Deus temos que pensar se realmente necessitamos daquilo antes de “forçarmos a amizade” e se precisarmos, saibamos convencê-lo, não com argumentos fartos, mas se humilhando na presença dEle.
Lembre-se também que nós não corremos atrás das bênçãos do Senhor, pois elas nos alcançam! (Dt 28.3)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Que tal medirmos a nossa espiritualidade?


            Seria possível medir a nossa espiritualidade? Pergunto isso levando em conta o relacionamento com Deus, a comunhão com Ele. Paulo diz em 1 Co 2:11 que pra se entender as coisas de Deus, é preciso ter o Espírito de Deus. Podemos então dizer que quanto mais próximo estamos do Espírito Santo, maior é a nossa espiritualidade para com Deus. Sendo assim, se temos nos relacionado com Ele de forma intensa, logo a nossa espiritualidade também será intensa, caso contrário, podemos dizer que o nosso nível de espiritualidade está deixando a desejar.
            Em outras palavras, teremos um alto nível de espiritualidade quando priorizarmos a alimentação do espírito ao invés da carne. Como assim? Em Gálatas 5, Paulo faz um paralelo sobre as obras do Espírito e as obras da carne. Ele reforça o texto mostrando que devemos crucificar a carne, para que o Espírito prevaleça, veja isso no versículo 16:
“Por isso, digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.”
            O Pr Josué Gonçalves usa a seguinte ilustração pra esse texto:
“Existem 2 cachorros que lutam o tempo todo dentro de mim.  Um se chama carne e outro Espírito. A escolha do vencedor está na minha responsabilidade, pois vencerá aquele que eu alimentar.”
            Alimentar o espírito é sempre o objetivo de nós cristãos, porém, em muitos casos, as pessoas se enganam “tentando” fazer isso.
Existem pessoas que pensam que porque possui um ministério, ou porque colaboram na igreja de alguma forma, ou talvez porque são cristãos assíduos quanto aos cultos semanais estão muito bem com Deus. Pensam estar com a bola toda no quesito espiritualidade, mas sinto informar a alguns que as coisas não são bem assim. Ir na igreja, cumprir um ministério, muitas das vezes, não passa de pura religiosidade. Como assim? Quantas pessoas não se comportam como o crente camaleão (texto do post anterior)? Dentro da igreja é uma bênção, mas o mais importante, o testemunho fora dela não é o mesmo, ou seja, a identidade cristã só é utilizada dentro da igreja, e isso é muito errado.
            Paulo no versículo 25 de Gálatas 5 diz o seguinte:
“Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.”
            O que queria dizer Paulo? Que Deus se revela em nós não pelos dons, mas pelos aspectos do Fruto do Espírito. Ou seja, as pessoas não vêem Deus em nós porque vamos à igreja ou porque temos algum ministério ou dom, mas porque fazemos a diferença, e se fazemos a diferença é porque o Espírito está prevalecendo à carne, então todo mérito, honra e glória a Deus que nos faz instrumento em suas mãos.
            Busquemos então a cada dia sermos homens e mulheres espirituais para que as promessas do Senhor se cumpram em nossa vida, como diz o texto em 1 Co 2.9:
“Todavia, como está escrito: ‘Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam’;”
            Se amarmos a Deus, logo obedeceremos, e se obedecermos logo buscaremos alimento espiritual, e se assim o fizermos veremos cumprir em nós o que Jesus disse em Mt 5.16:
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”
Que o Senhor te abençoe e te conduza a crescer espiritualmente!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Você tem deixado Ele com saudades?


            Um cântico do Diante do Trono chamado “Quero me apaixonar” fez sucesso alguns anos atrás e é lembrado e cantado até hoje. Pra quem não se lembra ou pra quem deseja relembrar esse belíssimo hino, segue a primeira estrofe:
Tenho saudades
Saudades de Ti
Minha vontade é
Voltar atrás, onde cai
E recomeçar tudo de novo
E nunca mais deixar
Meu coração se esfriar
Te quero
Preciso do Teu calor...”

            A música fala sobre relacionamento com Deus, sobre se aproximar, se apaixonar outra vez por Ele. Mas, será que essa paixão ficou pra trás? Pergunto isso pelo triste fato da correria do dia a dia, do ativismo estar tomando tanto espaço em nossas vidas que cansamos de deixar o nosso relacionamento com Deus em segundo plano.
            Já viu alguém que diz estar apaixonado ou diz amar alguém e não o procurar? Porém às vezes fazemos isso, dizemos uma coisa e fazemos outra. Declaramos em canções e em orações que queremos estar perto de Deus, mas o deixamos com saudades.
            Isso infelizmente tem acontecido na minha vida em alguns momentos, pois, em muitos desses momentos fiquei envergonhado em pensar coisas como:
- Já faz 4 dias que não pego na minha bíblia?
- Hoje não falei nem 5 minutos com Deus?
- Como pode o meu tempo ao facebook ser maior que o meu tempo de relacionamento com Deus esses dias?
- Estudei tanta coisa voltada ao profissional essa semana e praticamente nada voltado ao espiritual, como isso?
            Como disse o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos no capítulo 7, versículo 19:

“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”

            Não que seja um mal assistir TV, navegar na internet, namorar ou sair com os amigos, mas existe um bem muito maior que é se relacionar com Deus, e isso não pode ser deixado em segundo plano. Pois, imagine se quando precisarmos dEle, Ele nos priorize como o temos priorizado?
            O Pr Lucinho Barreto nesse mês de novembro tem uma campanha que se chama #EuOrocomoLouco cujo objetivo é orar por 1 hora todos os dias, mas, eu quero ir mais além, quero me comprometer a fazer com que o meu tempo com Deus seja maior que o tempo que gasto com as redes sociais ou que o tempo que gasto assistindo “nada” na TV.Não quero mais deixar o meu Pai do céu com saudades. Quero me aproximar dEle com coisas como:

I- Ouvir o Senhor através da leitura da palavra diariamente e meditar nela dia e noite (Js 1.8);

II- Levar a Deus todas as minhas inquietações, além de agradecê-lo por tudo o que sou e tudo o que tenho pelo menos uma vez ao dia (Fp 4.6; Ef 5.20);

III- Louvar a Ele continuamente independente da situação (Sl 84.4).

IV- Não deixar de ir à igreja no meio de semana para assistir TV, navegar na internet ou coisas semelhantes.

            Não que essas coisas eu não as tenha feito, mas quero aumentar a dose e evitar descuidos, pois Ele merece muito mais de mim, afinal, eu nasci e vivo para servi-lo e adorá-lo.
            Venha você também se aproximar mais do Senhor, afinal, não há ninguém melhor para se ter um relacionamento íntimo e constante!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O crente camaleão



Como é de ciência de muitos, o camaleão possui uma característica especial e única, pois ele consegue imitar o ambiente, como assim? O camaleão troca de cor, se camuflando, para se esconder ou simplesmente não ser percebido.
Assim como o camaleão, existem cristãos que procuram se adequar ao ambiente, se camuflam, escondendo a sua verdadeira identidade, se é que podemos dizer que essa pessoa possui identidade própria. Esses, chamaremos hoje de crentes camaleões.
E o crente camaleão, aquele que se adéqua ao ambiente, aquele que procura agradar aos outros ao invés de agradar a Deus trata-se de alguém morno, alguém que está em cima do muro, pois ainda não sabe o que quer da vida. E o que a bíblia nos fala dos que estão em cima do muro? Veja o que diz em Apocalipse 3.15,16:
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
No futebol, só é gol quando a bola entra totalmente, a bola estando parcialmente em cima da linha não é gol. Da mesma forma é a vida cristã, pois quem está em cima do muro também não é considerado como servo do Senhor. E como disse o próprio Jesus: Quem não é comigo é contra mim e quem é contra Ele será lançado no lago de fogo.
Portanto, se dizemos estar do lado de Jesus, devemos prosseguir em busca do nosso alvo como diz o apóstolo Paulo em sua carta aos Filipenses:
“prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.”  Fp 3.14
Prosseguir para o alvo consiste em cumprir os objetivos traçados por Cristo, e um desses objetivos é que sejamos influenciadores e não influenciados, ou seja, é através do nosso testemunho, das nossas obras é que influenciaremos os que estão ao nosso redor e glorificaremos ao Senhor como disse o próprio Jesus:
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mt 5.16
Concluindo, não estamos no mundo para ser influenciados ou para se adequar a ambiente algum, pois não somos daqui, somos cidadãos celestiais e estamos aqui com o propósito de fazer a diferença, buscando agradar Àquele que nos garantiu a vida eterna. Deixemos de ser influenciados pelo mundo e nos tornemos influenciadores imitadores de Deus, como filhos amados (Ef 5.1).
A indecisão não tem lugar em nossas vidas, pois somos convictos de que nascemos para servir e adorar o único digno de toda honra, louvor e adoração, Jesus Cristo. Amém?!
 “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” At 17.28

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Porque passamos por provações?


É certo que alguns problemas que passamos, alguns obstáculos, dificuldades, tratam-se de conseqüência de erros. Como a lei da semeadura é infalível, se plantarmos coisas más evidentemente colheremos. Mas esse não é o único motivo das nossas provações.
A bíblia fala de um homem chamado Jó, que não tinha plantado nada de mal, mas que passou por um deserto terrível. Ele perdeu bens, família, adoeceu e ainda era constantemente acusado pelos seus “amigos”. Com certeza não foi uma situação nada interessante, pois ser acusado do que não se fez é horrível, não é mesmo? O lamentável é que até hoje muita gente não entende que a provação não é sempre a conseqüência do pecado!
Estudando sobre a vida de outro homem de Deus, um jovem chamado José, vemos um jovem reto, porém que não teve um futuro brilhante logo de cara. A bíblia fala que José foi covardemente vendido por seus irmãos por causa de ciúmes, após isso, quando as coisas pareciam se encaixar na casa de Potifar, ele foi preso injustamente. Talvez os pensamentos de alguém que não fez nada de errado e esteja passando por tamanha dificuldade sejam os piores possíveis, não é mesmo?
Asafe certa vez julgou Deus como alguém injusto como ele relata no Salmo 73. Davi quando escreve o Salmo 86 parecia suplicar com todas as forças pelo socorro do Senhor, que pelo vista já estava demorando muito. As coisas não deviam estar nada bem pra eles, tudo indica que ambos passavam por grandes provações. Mas porque passamos por essas provações?
Jesus Cristo quando questionado sobre o motivo de um homem nascer cego, disse: isso aconteceu para que se manifestem nele as obras de Deus.” (Jo 9.4)
Essa lição mais tarde foi compreendida por José, pois o mesmo saiu da prisão para ser governador do Egito, nada mais nada menos do que o segundo “rei” da maior nação que existia naquela época. Portanto meu caro, se a provação é muita grande, quer dizer também que a obra de Deus na sua vida pelo qual Ele quer se manifestar é muito maior. Creia nisso e louve ao Senhor como fez Davi no Salmo 20.6-8:
“Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com a força salvadora da sua mão direita. Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. Uns encurvam-se e caem, mas nós levantamos e estamos de pé.”
Que o Senhor Jesus lhe conduza a mais linda e saborosa vitória! Nele somos mais que vencedores!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Em Deus faremos proezas


Um dos personagens bíblicos que mais estudei e gosto de estudar é Paulo. Um homem extremamente sábio, humilde, dedicado, dentre várias outras qualidades notáveis.
Portanto separei um versículo que diz muito sobre o tal Saulo, chamado Paulo. O versículo está em Atos 19.11 e diz o seguinte:
“E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.”
Se isso fosse um texto de uma notícia do jornal, ou de algum artigo na internet, ou sabe se lá algo dito por alguém quem não tem noção alguma do extraordinário, de maravilhas, até poderíamos chamar de exagero, de que o escritor está talvez puxando saco do tal Paulo, mas você sabe quem escreveu o livro de Atos? Um homem chamado Lucas, aquele discípulo de Jesus Cristo.
Se Lucas andou três anos com Jesus, não temos dúvidas que ele tem sim toda a noção do que é extraordinário, maravilhoso, não é mesmo? Concluindo, não há dúvidas da grande obra que Deus fez através de Paulo. Mas, será que Paulo mereceu tudo isso? Ou talvez a pergunta correta seja: o que Paulo tinha de especial?
O homem que sem sombra de dúvidas tocava o terror na vida dos cristãos é agora um homem extremamente usado por Deus. Como isso pode acontecer? Vou resumir em 3 passos de forma bem sucinta e que em outra oportunidade estaremos detalhando.

1- Arrependimento. Quando caiu a ficha de Paulo que ele não estava perseguindo senão o próprio Jesus, que estava tudo errado, ele se arrependeu e pediu perdão pelos seus pecados e então deixou de cometer tais erros.

2- Disposição. Paulo se colocou à disposição do Senhor, por ser usado por Ele, quando e como, e onde Ele quisesse usar.

3- Busca Incansável. Paulo não desistia de fazer a obra de Deus mesmo correndo risco de morte, sendo preso, espancando, perseguido, mas pelo contrário, todas essas coisas davam a ele a certeza de que estava fazendo a coisa certa.

Tomemos então a lição de Paulo para as nossas vidas e, caso estejamos correndo pelo caminho contrário, vamos então dar meia volta e correr em direção ao alvo se esquecendo das coisas que ficam pra trás (Fp 3.12-14). Após isso nos coloquemos à disposição do Senhor. (Is 6.8). E não deixando é claro de buscá-Lo incansavelmente. (Mt 7.8; 1Co 15.58)
Deus não só pode como quer usar de forma extraordinária cada um de nós, mas, pra isso nós também precisamos querer e buscar, feito isso, em Deus faremos proezas! (Sl 60.12)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Você é um evangélico praticante ou não praticante?


Essa semana foi divulgada a pesquisa do IBGE que mostra que o número de evangélicos aumentou mais de 60% nos últimos 10 anos. Isso com certeza é motivo de comemoração por parte de nós cristãos protestantes, porém, ainda há algo negativo que devemos considerar. Anos atrás nem existia o termo evangélico não praticante, hoje, isso não é só um termo, é uma realidade. Quantos evangélicos não praticantes conhecemos e convivemos, não é mesmo?
A cidade de Anápolis por exemplo, a cada dia que se passa se torna conhecida como a cidade dos evangélicos, mas, ao mesmo tempo, é também conhecida como a cidade onde há um grande índice de evangélicos não praticantes, porém, fiquem tranquilos ou não, isso não acontece só em Anápolis.
A palavra de Deus nos diz claramente em Mt 6.33:
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
            É incrível como tudo hoje em dia tem prioridade máxima. Trabalho atendendo à usuários de um sistema, e, dificilmente recebo um email  ou uma ligação que não contenha as palavras: urgente, aguardando, atrasado, prioridade, dentre outras.
            Hoje em dia, tudo e todos são prioridade, mas a bíblia nos orienta a não nos preocuparmos com isso em primeiro plano. Não está escrito: buscai primeiro todas as coisas e o reino de Deus vos será acrescentado, mas totalmente o contrário, Deus deve ser prioridade máxima em nossas vidas.
            E colocar Deus em primeiro plano, com prioridade máxima vai muito além de simplesmente ir na igreja no domingo a noite, isso é religiosidade. Deus não busca religiosos, mas sim verdadeiros adoradores. E qual a diferença do religioso e do verdadeiro adorador? Qual a diferença do cristão praticante e o não praticante?
            O religioso enxerga a obra de Deus como regra, como dever, assim como a maioria dos cristãos não praticantes. Ele não faz mais que o “suficiente” para ir ao céu, ou seja, não se relaciona com Deus como poderia, simplemente bate o ponto quando acha que deve, sem se comprometer em hipótese alguma.
Já o verdadeiro adorador, enxerga a obra de Deus como um privilégio, e por isso busca a santidade como forma de gratidão à Deus por ter dado a Sua vida por nós. Esse reconhece o grande amor de Deus e procura se relacionar diariamente com Ele, tendo-o como seu melhor amigo, o seu lema é:
Se Jesus deu a sua vida por mim, o meu maior prazer é viver a minha vida pra Ele, pois nEle sou mais que vencedor, e só nEle eu tenho vida e vida em abundância.
            O que está na moda hoje é o dizer ser evangélico, ser cristão, mas o que nos leva ao céu, o que nos garante a salvação é o viver em Cristo e não o dizer, pense nisso!

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Deus da segunda chance


O livro do profeta Jonas fala sobre a história de um homem que tinha uma missão, porém, o livro fala também que esse homem não esteve sempre disposto à cumprir a tal missão. A bíblia não fala os detalhes, mas talvez Jonas não estava disposto por que não achava que tinha futuro, ou talvez tinha medo do que pudesse acontecer, ou talvez por simplesmente ter algo mais “interessante” pra fazer.
Essa história se parece muito com a história daqueles que por algum momento ou por algum motivo deixam de seguir o caminho traçado pelo Senhor. No momento do desvio de curso, da fuga, tudo parece tranquilo, sem problemas. Mas, no decorrer do caminho nos deparamos com as tempestades, como aconteceu no caso de Jonas. Nessas situações não enxergamos outro meio de sair dessa a não ser se atirando no mar.
É ai que entra o cuidado e a misericórdia do Senhor, assim como Ele enviou um peixe, tanto para livrar do pior quanto para ensinar aquele profeta, muitas das vezes Ele também nos proporciona um meio para que estejamos em observação. E quando estamos em observação, o Senhor simplesmente espera de nós duas coisas: reconhecimento e arrependimento. Enxergando isso em nós, Ele mesmo se encarrega de nos recolocar no caminho pelo qual nos designou, para que assim possamos continuar de onde paramos.
Deus não criou ninguém com o intuito de que aquela pessoa um dia se desvie do caminho traçado por Ele, porém, quando isso acontece, Ele está sempre disposto a proporcionar uma segunda chance para que o Seu caminho seja retomado, desde que Ele veja arrependimento sincero por parte da pessoa envolvida.
Portanto meu querido, talvez hoje seja o dia dEle te proporcionar uma nova chance para então caminhar junto com você no caminho que garante a vida eterna.
Lembre-se também que do mesmo jeito que você tem direito a segunda chance, o seu próximo também tem. Não seja egoísta como o profeta Jonas reagiu quando Deus disse que daria também uma nova chance aos ninivitas, mas pelo contrário, se alegre com a nova chance dada ao próximo, como se fosse pra você!
Que a graça do Senhor Jesus e a sua misericórdia esteja sempre sobre as nossas vidas, pois nEle somos mais que vencedores!

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Crente Gabriela


Certamente você já deve ter ouvido falar do crente Gabriela, aquele que cujo lema é: “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou ser sempre assim!”
            É lamentável, mas infelizmente alguns pensam que as coisas são assim, mas, a palavra não diz: Venha como estás e continue assim. A palavra de Deus diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jo 8.32
            Como assim a verdade vos libertará? A verdade, a palavra de Deus e ação do Espírito Santo, trazem renovação ao nosso entendimento como diz o texto de Rm 12.2 onde somos chamados à transformação, ou seja, a partir do momento que temos acesso à verdade, somos então transformados, a fim de alinharmos à vontade de Deus e agradá-lo.
Nos alinharmos à vontade de Deus é como lançarmos uma corda ao topo de um prédio, quanto mais corda se tem em mãos, mais próximo estamos do topo do prédio, certo? O prédio continua imóvel, mas à medida que puxamos a corda nos aproximamos do objetivo principal, o topo, da mesma forma somos nós quando puxamos a corda da busca ao Senhor, quanto mais a puxamos através da oração, da adoração, da leitura da palavra, mas perto estamos dEle. E quanto mais perto estamos dEle, mais perto estamos da sua vontade, aquela que é boa, perfeita e agradável como termina o versículo de Rm 12.2. Olha que conjunto de palavras maravilhoso: boa, perfeita, agradável.
É assim que o Senhor nos quer, sendo transformados a cada dia através da renovação da mente, do entendimento, para experimentarmos a sua vontade que é boa, perfeita e agradável. Afinal, não existe evangelho sem transformação, ou seja, pra nós não existe a história de “pau que nasce torto morre torto”, mas pelo contrário, não importa o quanto tortos fomos acolhidos pelo Senhor, seremos sempre endireitados por Ele a fim de alcançarmos à sua vontade, que é agradá-lo constantemente.
Para concluir deixo o texto de 2 Co 3.18 onde Paulo ressalta o seguinte:
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”
            Que possamos sim, refletir a glória do Senhor, assim como a palavra dEle diz também, que os homens vejam o brilho dEle em nossas vidas e O glorifiquem por isso.
            Não sejamos então resistentes às mudanças, mas transformemo-nos para que o nome do Senhor seja glorificado através de nossas vidas.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em quem você tem confiado?


Dentre inúmeros salmos que passam a mesma mensagem, gostaria de te convidar a refletir nos versículos 6, 7 e 8 do Salmo 20:
Agora sei que o SENHOR salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com a força salvadora da sua mão direita. Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus. Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. 
Hoje em dia é muito comum as pessoas dizerem que confiam em Deus, mas pergunto eu: Até onde vai essa confiança?
Para alguns, essa confiança acaba quando a conta bancária fica no vermelho, para outros quando se perde a namorada (o), amigo ou ente querido, e tem aqueles que perdem a confiança devido a um simples não do Senhor, ou talvez porque a bênção esteja “demorando” pra chegar.
Muitos se sentem de certa forma, injustiçados, talvez discordem do rumo que as coisas têm tomado como o profeta Habacuque se expressa no 1º capítulo no livro que leva seu nome. Porém, Habacuque depois de muito dialogar com Deus e ouvir também o que Deus tinha pra falar logo lembrou e entendeu que quem cuida de nós é o único Onipotente, Onipresente e Onisciente, e, então, o seu coração se encheu de ânimo e confiança. Prova disso são os versículos 17 e 18 do capítulo 3 do livro, que diz:
Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. 
O homem decepcionado, triste e desanimado do capítulo 1 agora é o homem mais confiante e alegre de todos, por quê? Porque ele entendeu que estamos do lado certo, do lado daquele que pode tudo, sabe de tudo e está em todos os lugares, o lado do Deus que garante a salvação e felicidade eterna.
Portanto, não desanime jamais! Não pense que Deus se esqueceu de você e das promessas que Ele te fez! Não olhe para o mundo ou para o que acontece no mundo, mas olhe para Deus, pois é dEle que vem a vitória!
Então pra encerrar gostaria de deixar o texto de Hebreus 10. 35-39 (NVI).
Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada.Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; pois em breve, muito em breve "Aquele que vem virá, e não demorará. Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele". Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos.
Que a fé no Senhor Jesus te conduza a confiança, e através dela, você possa contemplar as vitórias que almeja, dando sempre graças e glórias a Ele.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quando Deus fala conosco


            Devido à tantas dúvidas de jovens e adultos a respeito do assunto em questão, resolvi escrever esse texto. Caso queira saber mais ou fazer algum comentário mande nos um e-mail.

I- O que aconteceu com a ida de Jesus e a vinda do Espírito Santo
Quando Jesus Cristo subiu aos céus, em outras palavras, Ele disse o seguinte: “Estou indo, mas fiquem tranquilos, que o Espírito Santo estará na terra lhes fazendo companhia”.
Certamente a adaptação no começo deve ter sido interessante e talvez complicada, pois até então a voz de Deus na pessoa de Jesus que era 100% homem e 100% Deus (é sempre bom lembrar disso), era audível, era possível tocar em Deus, as pessoas conheciam os que se relacionavam com Deus, dentre outros fatores.
Com a volta de Jesus aos céus e a vinda do Espírito Santo, Deus não se mostrava mais como um ser físico, visível, e isso mudou algumas coisas, pois não se trata mais do que se vê, mas do que se sente.
A voz de Jesus que era reconhecida por tantos, passou a ser substituída pela voz dos apóstolos e daqueles que levavam a mensagem de Deus através da capacitação do Espírito Santo.
O que podemos tirar de lição disso tudo? Se Jesus subiu aos céus, Deus parou de falar diretamente com as pessoas? Não, de forma alguma, pois o Espírito Santo fala diretamente aos nossos corações, e pra ouvir a voz dEle, basta crer.

II- Ouvindo Deus falar
Ouvimos a voz de Deus através de pregações na igreja, também ouvimos sua voz enquanto lemos a palavra de Deus, pois o Espírito Santo é quem cuida da interpretação para que possamos entender aquilo que a palavra de Deus tem a nos ensinar. Mas a forma que creio ser a forma mais linda, mais especial, é quando Ele fala conosco diretamente, na maioria das vezes bem baixinho, ao nosso coração.
Muitos pensam que quando o nosso amigo, o Espírito Santo, está falando trata-se de delírio, ou como alguns dizem, coisa da nossa cabeça, da nossa psique. Mas afirmo-lhes com toda a certeza que não.
Alguns duvidam daquilo que Deus fala, a ponto de questionar: Será que é de Deus? Será que não é o diabo interferindo?
Se você manda um e-mail pro João, o Antônio só responderá o e-mail se tiver acesso à conta do João, não é mesmo? Então meu(inha) querido(a), se você está ligado à Deus em oração, como o diabo vai interferir? Tem ele acesso a aquilo que é de Deus?
E digo mais, quando Deus fala é diferente, confirmamos isso através da palavra dEle, pois nada que Ele nos fala contradiz a sua palavra ou talvez, nos gere dúvidas quanto a isso. Quando Ele nos fala a paz habita em nossos corações, não importa se somos disciplinados ou exaltados, sentimos o coração bater mais forte, é diferente.

III- Você quer ouvir Deus hoje?
Se você ainda não ouviu Deus falar diretamente com você ou talvez já faça um bom tempo que isso não acontece, te desafio a buscá-lo hoje de uma forma diferente, pedindo pra que Ele fale com você como nunca falou antes. Não duvide em momento algum, mas creia que terás a experiência mais maravilhosa que já teve.
O pastor e escritor Benny Hinn no seu livro “Bom dia Espírito Santo” gostava de reservar uma cadeira em seu quarto ao Espírito Santo. Eu, particularmente falo com Ele no trânsito, na rua, no trabalho, mas nada é tão especial quando fecho a porta do meu quarto e fico assós com Ele.
Portanto meu querido, não fique procurando saber onde e quando Deus fala, se dirija à Ele em oração e deixe Ele falar em seu coração. Apenas creia e desfrute da intimidade com Aquele que espera e quer ouvir e falar com você sempre.
“Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece.” Jeremias 33.3

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Será que vale a pena?


            Quando temos escolhas pra fazer, decisões a tomar, essa pergunta é sempre válida, não é? Será que vale a pena?
Será que vale a pena servir a Jesus Cristo? Vale a pena cooperar na obra dEle?
            Na igreja, como qualquer outro lugar que reuna pessoas, agradar a todos é impossível, como diz aquele velho ditado: “Nem Jesus agradou a todos”. Mas é preciso lembrar que a igreja somos nós, humanos, errantes, pecadores. E como já dizia o grande evangelizador e pastor Billy Graham: “Quando encontrares a igreja perfeita por favor não entre, pois você estragará tudo!”
            Não gosto quando pessoas rotulam igrejas, grupos de jovens, adolescentes, senhoras, dentre outros grupos cristãos como frios, parados, sem graça. Mas pergunto: se não está satisfeito, ou está achando as coisas meio paradas, sem graça ou talvez frias na sua igreja ou grupo, o que você fez para cooperar para que a situação não fosse essa? Ou será que não vale a pena lutar, colaborar com aqueles que estão a nossa volta? Talvez você pense: essa não é minha responsabilidade, isso deve estar no coração do líder. Jesus certa vez disse o seguinte:
“A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros”. Mt 9.37
            Se você ler o texto de Mateus 9 dos versículos 32 ao 38 vai perceber que enquanto Jesus cumpria o seu ministério, fazia a obra, os fariseus estavam preocupados em fazer acusações, colocar defeitos, assim como temos muitos fariseus dentro das igrejas nos dias de hoje.
            Muitos querem apontar e mostrar onde colher, mas poucos querem realmente assumir a responsabilidade e o trabalho de ceifeiro, mas por que? Não vale a pena?
Tanto vale a pena que os apóstolos, por exemplo, preferiam morrer do que deixar de serem ceifeiros, colaboradores do reino. Esses, quase todos morreram de forma cruel, mas pra eles era uma grande honra morrer por Jesus, valia muito a pena.
            Todo esforço é válido e é de muita serventia na obra de Deus, quem se dispõe Deus usa e opera maravilhas. Como dizia Davi:
“Em Deus faremos proezas...” Sl 60.12a
            Ressalto que só veremos o agir de Deus, se estivermos dispostos a mostrar as nossas ações objetivas à Ele, afinal, ele é o nosso alvo. Se Davi, ao invés de se dispor, ficasse chamando os israelitas de covardes, inúteis, não se dispusesse a lutar com o gigante, ele não o veria no chão. Imagine Paulo, que era um doutor da lei, se ele continuasse a vida inteira procurando e perseguindo os cristãos, não veria o quanto poderia ser útil na obra do Senhor.
            Então meu(inha) querido(a), mecha-se. Pois é muito melhor agir do que ficar criticando e procurando alguém pra que fazer o que você pode fazer.
Vale muito a pena servir à Deus e ser instrumento nas mãos dEle, lembre-se disso, ao invés de se colocar no time dos fariseus, coloque-se no time dos apóstolos que preferem morrer do que deixar de fazer a obra do Senhor.

sábado, 12 de maio de 2012

A cruz de Cristo


Leitura Principal: Hb 10.12-18; 1 Co 1.18
Introdução
         O apóstolo Paulo fala que a mensagem da cruz é loucura para os que perecem, porém, para nós que somos salvos é poder de Deus.
         Portanto, hoje vamos falar sobre a importância da cruz, sua representação e o seu significado, algo que deve estar no nosso coração.

I- Representação da Cruz
a) Instrumento de Punição – A crucificação foi um dos métodos de castigo mais cruéis nas civilizações antigas. Não se tem conhecimento de ter sido adotada pelos hebreus, especialmente na Lei de Moisés.
         O método da punição pela crucificação foi mais usado nos tempos do Império Romano. Crê-se que foi criado na Pérsia, trazido ao Ocidente por Alexandre, sendo copiado depois, pelos romanos.
         O ato da crucificação bastante conhecido fazia com que o peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração. O condenado na maioria das vezes alternava em firmar o peso hora nos braços, hora nas pernas para obter uma maior resistência e tentar respirar.
         Antes de chegar ao local da crucificação o condenado ainda carregava uma viga transversa que pesava entre 35 e 60 kg.       
b) A cruz como Símbolo – Em 312 d. C., Constantino a caminho de um embate teve, alegadamente, a visão de uma cruz sobre o qual havia as palavras “Hoc vince”, que significa: “Com este vencerás”. Após a sua vitória, Constantino fez da cruz o estandarte de seus exércitos. Mais tarde, quando o cristianismo tornou-se a religião estatal do Império Romano, a cruz tornou-se o símbolo da igreja.

II- O significado da Cruz de Cristo
a) Substituição – Vincent Taylor prega em seus 3 livros sobre a cruz que "Não, a obra de Cristo foi um ministério realizado em nosso favor, mas não em nosso lugar". Porém John Stott em seu livro a Cruz de Cristo, mas precisamente na segunda parte chamada por ele de “O coração da cruz” ele argumenta que a cruz representa sim a substituição como você pode ver no texto abaixo:
“Pode-se dizer, portanto, que o conceito da substituição está no coração tanto do pecado quanto da salvação. Pois a essência do pecado é o homem substituindo-se a si mesmo por Deus, ao passo que a essência da salvação é Deus substituindo-se a si mesmo pelo pecado. O homem declara-se contra Deus e coloca-se onde Deus merece estar; Deus sacrifica-se a si mesmo pelo homem e coloca-se onde o homem merece estar. O homem reivindica prerrogativas que pertencem somente a Deus; Deus aceita penalidades que pertencem ao homem somente.”
         Apesar da complexidade, uma profunda e cuidadosa análise desse texto nos leva então a entender porque a cruz significa também substituição, pois foi através dela que Jesus nos substituiu aceitando penalidades que nos pertenciam se colocando onde nós devíamos estar.
b) Justificação – O livro de Romanos tem como tema “O justo vive pela fé”, agora, o que gostaria de enfatizar é a seguinte pergunta: Fé em que? Ou em quem?
         As respostas a essas perguntas então seriam: Na cruz de Cristo!
         Segue Stott em um comentário sobre o livro de Romanos:
Sem a cruz, a justificação do ímpio seria injusta, imoral e, dessa forma, impossível. A única razão pela qual Deus ‘justifica o ímpio’ é que ‘Cristo morreu pelos ímpios’. Só porque Ele derramou o Seu sangue numa morte sacrificial por nós, pecadores, é que Deus pode justificar justamente o injusto.”
         Conclui-se então que a nossa substituição por Cristo nos isenta da condenação porque fomos justificados por Ele na cruz, e isso, faz de nós, salvos mediante fé pela graça.

III- Conclusão - A importância da Cruz
         Somos salvos pela justificação na cruz por Cristo Jesus, justificação essa através da substituição do homem, por Deus.
         Jesus foi morto sim pelo mais severo e mais humilhante castigo de todos os tempos para que eu e você tivéssemos vida e vida em abundância.
A cruz é apenas um símbolo que deve não ser usado como amuleto ou objeto de supertição, mas como o disse o Pr Itamar Tolentino: O valor da cruz não está no fato de mostrá-la exteriormente, no corpo, mas, sim, no coração.
         Deixo agora algumas frases relacionadas ao nosso assunto para que você possa refletir:
“A cruz é o epítome do amor de Cristo e a inspiração do nosso”.
“Assim, pois, a cruz de Cristo é o evento no qual Deus simultaneamente torna conhecida sua santidade e seu amor, em um único evento, de um modo absoluto. A cruz é o único lugar em que o Deus amoroso, perdoador e misericordioso é revelado de tal modo que percebemos que a sua santidade e o seu amor são igualmente infinitos”.
“A cruz intensifica o Rei divino que bancou o “louco” para acabar com a loucura do pecado e da morte. O que toda essa conversa sobre a loucura de Deus, significa para nós? Significa que tudo o que dizemos para Deus na adoração e na pregação deveria ser moldado pelo vocabulário da cruz”.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cada um com seus problemas?


            A união, a comunhão, a sensibilidade e o amor vem perdendo espaço a cada dia enquanto a individualidade e o egocentrismo vêm se apropriando desse espaço deixado. O lema dos dias atuais é “Cada um com seus problemas”. É incrível como a cada dia as notícias dos jornais, revistas, internet, dentre outros meios tem se tornado mais aceitáveis.
            Enquanto a violência, a injustiça e a imoralidade estão longe de nós, tudo bem, é o fim dos tempos, não é? Porém, quando elas batem à nossa porta o cenário muda, e passamos então a observar que talvez as pessoas não nos dão a mínima. Isso é lamentável! Porque será que temos que vivenciar algumas situações para então sermos realistas e dar a devida importância aos fatos?
            Se é o meu próximo que está com problemas as palavras são: Tenha fé meu amigo! Você vencerá! Creia em Deus! Servimos ao Deus do impossível.
            Mais uma vez, quando os problemas e as dificuldades são nossas, as coisas mudam, inclusive o modo de pensar: Será que vou vencer? É tão difícil ter fé nessas condições! Onde está Deus? Você não tem idéia do meu sofrimento.
            A palavra de Deus, mais precisamente, Jesus Cristo nos diz: “Chorai com os que choram e alegrai com os que se alegram”.
            Você observou atenciosamente esse versículo? Jesus não disse olhem os que choram e fiquem sabendo dos que se alegram. Ele disse: “Chorai com os que choram”. Ou seja, ele disse pra que nós nos colocássemos não só no lugar daquele que chora, como também ao seu lado, demonstrando companheirismo, comunhão, amor. Onde fica o amar o próximo como a si mesmo nessas situações?
            A verdadeira amizade nasce nesses momentos, nos momentos difíceis, assim como também as maiores frustrações. Na maioria dos casos de homicídio, as vítimas são pessoas que se sentem impotentes, inferiores, talves inúteis, além de solitárias.
O filme “Pra salvar uma vida” conta a história de um jovem chamado Roger que passava por uma crise existencial e que, como última tentativa de encontrar a felicidade, o amor, procurou a igreja. O triste é que naquela ocasião nem na igreja Roger encontrou atenção, amigos, irmãos. Isso resultou em suicídio, e fez todos em volta ficarem reflexivos, se sentindo culpados, houve até mudança de vida por parte de alguns, porém, não trouxe a vida de Roger de volta.
A mensagem que quero deixar hoje é para que possamos olhar à nossa volta! Quantos Rogers terão que morrer para que possamos acordar e viver o evangelho, viver em comunhão com o próximo, cumprir o mandamento de Jesus amando o próximo  como a nós mesmos?
Muitos estão morrendo sem conhecer o amor de Deus, e essa responsabilidade é nossa, devemos sim importar com o nosso próximo. Pois se amamos, nos importamos e queremos o melhor. Já se dizemos que amamos à Deus e não amamos o próximo, somos mentirosos como diz o versículo de 1 Jo 4.20:
“Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.”
Que a graça do Senhor Jesus Cristo e o seu amor nos alcance e que possamos dar viver a cada dia em amor e comunhão uns com os outros!


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